Ninguém mais vê,
Onde eu ando
Pois consegui,
Me esconder
Mas vou sair,
Não sei quando
Talvez até anoitecer
Nesses versos
Tão loucos,
Como posso dizer...
Só quando vejo penso,
onde estou também
Quem não se esconde morre,
Ou mata alguém
Mas o que eu quero mesmo
É poder viver em paz
E passam tantos anos
E vidas também,
Alguma inconseqüência
Inconsciente tem,
Seu julgamento
Adiado pra depois
Corro com um rio
Em direção ao mar
Não a tempo
Não há nada
Nesse mundo
Que me faça parar