Há uma par de mina fazendo o percusso do perigo
O jogo pela sorte a territória do inimigo
Ofuscando o seu brilho, perdendo a inoscecia
Forjando seu futuro sem preve a consequencia
É lesão emocional, sustentar é embaçado
Nos corre da vida o socorro censsurado
Asola o sentimento, na missão a revidar
Você vale o que tem pode tentar avaliar
Exitar nem pensar, na função pra tricar
Mina tay, dona rayla, mais relato pra firmar
Tá valendo a correria, o cerco tá fechado
Não existe proteção, ninguém tá do seu lado
Mais existe opção, o refugio tá em cristo
Traz mais uma chance, nem tudo tá perdido
Quebre as algems, o regate da escravidão
Se não se assende na luz, apaga na escuridão
Refrão:
O crime é só morte seu sangue que escorre em cadeia (2x)
Caminho sem sorte, onde quem percorre se odeia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia
Não era pra ser assim, mas é assim que é
Não anda com flagrante, cuidado com os gambé
Cadeia não é só pra homem, tem uma par de mulher
Que disacreditou, que os 'zome' enquadrou e o maluco
Lá sumiu, sumiu assim que soube, que você caiu,
puta que pariu
Tentei te avisar, mas você não me ouviu
e prefiriu compartilhar
No sutian guardava as 'dólar' em mim os 'zome' não toca
Mas também não sai da porta,
Tá na cola, até que um dia a banca roda
Ai é foda, e eu que acabei, é só a mesma decepção,
O amor da sau vida
Te largou lá na prisão, longe da sua família,
Do seu filho e dos irmãos
Que sirva de exemplo, que sirva de lição, o crime é cabuloso
Não cai na ilusão, castelo de areia, se liga no refrão
Refrão
O crime é só morte seu sangue que escorre em cadeia (2x)
Caminho sem sorte, onde quem percorre se odeia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia
De mãos dadas com um cara na quadra, toda mudada
Envolvida numa fita errada, se tá ligada, ai mina: isso é
Só ilusão, não leva a nada
( o júri declara á ré: culpada)
Talvez jogada, trancada ai dentro da sela,
Se entenda que mesmo pobre
É mais fácil soltar aqui na favela, você não é mais aquela
Que eu conheci na quebrada que dava orgulho pra mãe,
Tipo a princesa da casa
Fala mina:' hô véy e agora, qual será o meu futuro?'
O desemprego é o fruto do seu nome sujo, no fundo se sabe
Se sente, eu sinto, eu vi, quem não via? como amiga dizia
Cê que não ouvia, você se achava crescida
Pra família não dava estilo
Hoje em dia ' o que eu mais quero
É minha mãe aqui no dia de visita'
Sozinha, isolada, tem quem diga:
Que isso é de quebrada, uhum é nada
É isso é silada, laço, estratégia do inimigo,
Pra tiver mal coisa e tal
E no final, morrer sem cristo
Os presídios, as grades só prendem seu corpo mano,
Sua mente é livre
Produza muito do pouco,
Da poucos-poucos conseguem se erguer e sair ileso
Brincar com cristo é fazer da vida brinquedo
Escrevo pra mim mesmo,
Resumo sobre o que lembro e é páia
Eu te pregava a palavra cê debochava
Achava que tava nos bang-bang de filme
Me disse: eu sou apenas mais uma que vem do crime
Que crime? esse que te trancou nessa jaula?
Hum, tua mente
Fraca te afastou da quebrada
Entimava, nem por isso eu parava, é essa minha
Cada pecado; crucifica cristo de novo, nem fala
Pelo meu cristo eu tô livre, teus corre trouxe cadeia
E o crime? é só castelo de areia.
Refrão
O crime é só morte seu sangue que escorre em cadeia (2x)
Caminho sem sorte, onde quem percorre se odeia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia
Castelo, castelo, castelo, castelo de areia