Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar fé-fé xo-ro-dô! (bis)
Xangô andava em guerra vencia toda terra
Tinha ao seu lado iansã pra lhe ajudar
Oxum era a rainha na mão direita tinha
O seu espelho onde vivia a se mirar
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar, fé-fé xo-ro-dô! (bis)
Quando xangô voltou o povo celebrou
Teve uma festa que ninguém mais esqueceu
Tão linda oxum entrou que veio o rei xangô
E a colocou no trono esquerdo ao lado seu
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar fé-fé xo-ro-dô!
Iansã apaixonada cravou a sua espada
No lugar vago que era o trono da traição
Chamou um temporal e no pavor geral
Correu dali gritando a sua maldição
(eparrei, iansã)
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar fé-fé xo-ro-dô! (bis)