Tudo nada nestas águas
Nadam nuas luas e alvoradas
Nadam os medos e os fantasmas
Que me têm
E as histórias mal contadas
Que inventei
Rio Negro, peixe prata
Céu azul
Vou lavando as velhas mágos
Sou nenhum
Nem canoa, nem pessoa
Nem paixão
Tudo, nada
Tudo é nada
E as águas sempre vão