Olá, gente, meu nom é Sirley!
Eu sou artista da terra
E estou aqui pgra mostgrar pgra vocês
um pouco do meu tgrabalho
E contar um pouco da minha históguia.
Meu sofgrimnto começou muito cedo.
Quando aos oito anos de idade a morte veio e
PEEEEIIII!!!
Levou papai!
Como eu ega muito apegado a papai
sofgri bastante com sua morte.
E mal me recupeguei da morte vei então e
PEEEEIIII!!!
Levou mamãe!
Por ser uma cgriança difeguente das outgras,
ninguém quis me cgriar
Fui entao levado por uma tias
Até uma casa de assistência ao menor
Uma casa de fr..fr..fgranceses
Denominada cgreche Bomonguá
E lá após amargugar oito meses de angustia e sofgrimento
Enfim econtgrei o pagaíso
Rogéguiu
Um rapaz alto,louro, forte, um metgro e noventa
membgrudo
Lembgrava até o papai!
E desde esse dia minha vida mudou
Rogéguiu passou a ser meu amante, escgravo e mulher!
Mas a morte não estava satisfeita
Num dia de sexta-feiga
Na volta d ensaio do Agaketu no Centgro Históguico
A morte veio e
PEEEEIIII!!!
Levou Rogéguiu!
Como se não bastasse amargugar tanta perda
Tive que suportar a dor da tgraição
Porque quem estava do seu gado na hoga do acidente
Não ega eu!
E sim uma goga, um metgro e noventa, dos pernão!
Com quem Rogéguiu ega casado há dois meses
E tinha um filho de seis!
Ò, Rogéguiu, por que me fizeste sofgrer?
Desse dia em diante, resolvi virar compositor
E compus uma música expgrimindo toda a minha revolta em regação a Rogéguiu
Eu queguia que vocês me ajudassem dando uma vaia
Quando eu citasse o nome do falecido
É mais ou menos assim:
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, vofê mim divirginou
Meu amor
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu vofê pgra mim
Nunca pgrestou
E hoje vofé é defunto
Está de pé junto
Ga no cemitéguiu
(txantxan, txantxantxan, txantxan, txantxantxan)
E eu aqui tao fovinha
Fem teu caguinho
Nesse mistéguiu
(txantxan, txantxantxan, txantxan, txantxantxan)
Vofé dife-me um dia
Que eu ega toda
Todinha fua
E agoga
Vofé está morto
Eu vivo nesse porto
Fou puta de rua
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, vofê mim divirginou
Meu amor
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu vofê pgra mim
Nunca pgrestou
Ó, morte, cgriatuga das tgrevas
Por que me fiveste sofgrer?!
Por que de amor, vai entender
É pgreciso amar, por quê?
Ó, Rogéguiu levanta dessa tumba
E vem pgro teu macho
Tu de velas içadas
E me possui por tgrás, Rogéguiu
Inggrato
Olha o suingue, olha o suingue
Hoje vofé é defunto
Está de pé junto
Ga no cemitéguiu
(txantxan, txantxantxan, txantxan, txantxantxan)
E eu aqui tao fovinha
Fem teu caguinho
Nesse mistéguiu
(txantxan, txantxantxan, txantxan, txantxantxan)
Vofé dife-me um dia
Que eu ega toda
Todinha fua
E agoga
Vofé está morto
Eu vivo nesse porto
Fou puta de rua
Ah, Rogéguiu que decepção!
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Fgracamente!
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Gaganhão!
Rogéguiu, vofê mim divirginou
Meu amor
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu, Rogéguiu
Uuhhh
Ah, Rogéguiu, vofê pgra mim
Nunca pgrestou
Aaaaaaiiiiii! Arrazei!
(Engasguei com saliva!)
Já chega maestro!