Bate tambor batuqueiro
O Canto do negro ecoou
É tempo de liberdade, e felicidade
Em Tom Maior é negra a cor!
É nova Angola com mais amor
Seus ideais, de independência e libertação
Chega de guerra e opressão
Buscando o caminho da paz
Um povo que tanto sofreu, renasceu
E brilha o sol da nova era
Reconstruindo a sua história
Rainha Azinga guerreira
Com seu exemplo, rompeu fronteiras
Entre correntes e lamentos
A Negritude atravessou o mar
Fazendo desse chão seu gueto
O Brasil é negro, e hoje vem sambar
Oi deixa a gira girar, vamos girar
A proteção "Zambi" nos dá
Vem na ginga d'Angola
E deixa o corpo balançar
Mais tarde o filho volta
ao lugar que o concebeu
Levando a sabedoria que aprendeu
Axé para quem estendeu a mão
Firmando aliança com nosso irmão
Reconhecendo essa nação
Angola tão cheia de luz
Conquistada por um sonhador
Terra de seus ancestrais
Exalta seu embaixador
É Martinho, é José, Partideiro, Escritor
É da Vila Isabel, que fez Kizomba lá no bairro de Noel