O vigilante do supermercado,
Não se constrange, ele come adoidado.
Costela Minga, Chuleta Monga,
muita panqueca e muito bife enrrolado.
O vigilante é gente fina,
Come de tudo ele nada descremina.
Pra matar a sede do pobre coitado,
Bebe cerveja e whisky importado.
O vigilante, sequer suspeita,
Que os Dobermans estão a sua espreita.
A fome é tanta deste condenado,
Que até cachorro ele tá comendo assado.
O vigilante é gente fina,
Come de tudo ele nada discrimina
Pode ser gorda, pode ser fina
Pode ser velha e também pode ser menina.