Um zumbido e suas fagulhas cruzam o céu de casa
Cantarola o colibri, pássaro sem asas
E um segundo pro silêncio te alcançar
Esperar, sem agir
Confrontar, sem lutar
Escolher se ferir
Não acreditar
Nas águas turvas, imundas, mais um sonho não reluz
No concreto, sua verdade é todo o suor que produz
Finda a miséria, sob uma cruz
"Fagulhas sem brilho, acendem a impunidade
Pago o não devido, cobrado pela iniquidade
Uma voz, uma arma, um ensejo em suas canções
Ouvidos que a desarmam, pelo silencio de suas ações"
Esperar, sem agir
Confrontar, sem lutar
Escolher se ferir
Não acreditar