Fronteiras tão fortes
Homens tão frágeis, (frágeis demais)
E os poderosos,
Sempre dizendo (não)
E então...
Ah! a grana (prá se ganhar)
Irmão contra irmão (prá se matar)
Jogos de poder (prá se viver)
Mas vai chegar,
A luz do amanhã’ (vai brilhar)
O campo semeado,
Nunca alimenta quem plantou, ( ou colheu )
De que vale um carro parado,
Se ele foi feito prá rodar (viajar)
- (acumulações !)
- (apropriações!)
- (ah! quantos senões! )
Mas vai chegar,
A luz do amanhã (vai brilhar)
É sempre o mesmo papo,
Nos palanques dos comícios (blá, blá, blá)
E os lindos ternos,
Querem mesmo é o poder (se eleger)
Prá mudar (vote em mim)
Eles dizem...
Não vou roubar (vote em mim)
Eles dizem...
Prá melhorar (vote em mim)
Mas vai chegar,
A luz do amanhã (vai brilhar)