Eu tô ficando velho
Cada vez mais doido varrido
Roqueiro brasileiro
Sempre teve cara de bandido
Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem
Nunca fui de muito papo
E sei que meu negócio é farra
Pego na guitarra e não largo
Até Pompéia gritar:
Muda o disco!
Juventude transviada
Para mim é conto de fada
E quanto mais o rock rola
Mais a gente gosta
Quanto mais dinheiro em jogo
Mais a gente aposta
Quanto mais o tempo passa
Mais eu quero me divertir
Me despir, me sentir
Guerrilheiro, forasteiro, ôrra meu!