Por detrás daquela serra,
Tem uma linda cachoeira!
É de meu pai Xangô!
Que arrebentou sete pedreiras!
Foi água nascendo na fonte e espinho na flor!
Do seu medo escondido nasceu a coragem de ser vencedor.
Punhal na mão, no peito um escudo mais fiel,
De quem na terra concebeu o céu!
São sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar,
Na faísca da furia, no raio da chuva à luz do luar!
Lavou o corpo com o vinho amargo do suor,
E fez do proprio bem, de todos os males, talvez o menor!