Pego o violão
Não falo de solidão
Detesto hipocrisia
Nem tão pouco humilhação
Não curto coincidência
Quase sempre dou sermão
Cada um sabe onde pisa
Sigo a minha intuição
Já fiz curso de inglês
Melhorei o meu português
Não ando mais a pé
mas eu só vivo pela fé
Todo dia é essa agonia
Nos jornais destruição
Guerra sangue inocentes
Destroçados pelo chão!
Haverá um lugar
Onde eu possa por fim imperar
Vou buscar o meu lugar
Sob o sol de dezembro
Insanidade ditadura
Baixaria e mensalão
Habeas corpus corpus Christi
Tem a mesma dimensão
Eleição o ano que vem
São sempre os mesmos cidadãos
Por um prato de comida
É seu dever e obrigação