Adeus querida, meu supremo amor,
Foste tu que me abriste a ferida,
Sufocou o meu peito de dor.
E aquele pranto de despedida,
Destruiu a todo o encanto,
Do sol de minha vida.
Hei de sofrer, talvez,
Por muito tempo, em vão,
Até chegar a vez,
De me expandir assim,
Aqui nesta oração,
Na dor de um triste adeus.
Contrito aos olhos teus,
Roubarei teu perdão para mim.
Ó Não me negues, bem,
Ouvi teu trovador,
Que de saudoso tem,
O teu ferino amor,
Se no meu leito, a morte,
Quiser levar-me algum dia,
Vive em quem não suporte,
A cruz nefasta, desta agonia.
Adeus querida, meu supremo amor,
Foste tu que me abriste a ferida,
Sufocou o meu peito de dor.
E aquele pranto de despedida,
Destruiu a todo o encanto,
Do sol de minha vida.