Carapaus, vinho verde e companhia
É uma molhada numa tosca em Portugal
Um fandango, caído verde, a mouraria
Carapaus, vinho verde e companhia
Quanto à noitinha, o sol já posto
Vou pela rua andando ao léu
Sinto a alegria do mês de agosto
E a lua cheia brilha lá no céu
Subia a viela toda enfeitada
Roupa estendida pelos balões
De uma janela iluminada
Um cheiro a iscas, farras e canções
E sobre a mesa, sardinha assada
E o pão e o vinho sempre a correr
Do gosto ver a rapaziada
Cantando o vira até amanhecer
Vem jerupiga, lá vai bagaço
Passa a verdinha, volta nenhum
Vem cá menina, me dá um abraço
Que a noite é nossa e não faz mal nenhum