Noite de chuva, os vidros embaça
Escrevo seu nome no frio da vidraça
Mordo os lábios de raiva, de espera
Por medo de sua demora
Colo os lábios no vidro
O frio me esmaga
Me amarga de dor
Chuvas, esperas
Vidraça e sonhos
Quando você vai voltar de viagem
Lembranças, promessas feitas
Correntes que prendem meus olhos
No tempo, distância que cala em meu peito