Eu vô pená pra quê?
Se a vida é uma só
Uma sorte válida, pra quem vem e vai
Uma esperança a mais
Pra quem crê e corre atrás
Sem medo, sem comprovar demais
Rezam rezas, pregam preces
Paguem seus erros com juros
À prazo, sonhando, sem medo e contaminado
Se nóis é jeca mesmo, no mundo quem não é?
Da Bósnia a Nova Iorque
Papagaio, do Sus, Maré
Luísburgo, Santana
São João, Rucrânia
Mutum, Manháçú
Pondévaristo ou da Aldeia
Foi no Pondusilva que eu parei, pra prosear
Causo de buriquim, de beira de mata de mata
De mata, de mata, de matá, de mata, dimaê
Lerê-laraué
Ahh - Rêi!
Eu vô pená pra quê?
Se a vida é uma só