Cimentaram o rio doce
Mataram bicho e gente
Por ganância desse povo
Hoje a vida é diferente
Cheiro podre e lama seca
Não se faz casa sem água
Saudades da igrejinha
Modi o tempo em que nóis pescava
Saudades de nossas casas
Saudades de nossas marcas
Que tomadas pela lama
Correm em direção ao mar
Vai, deságua em seus rios
Vozes lentas a gritar
Salve o rio em suas cores
Salve a vida que há por lá
Mariana, quanta lama
Mariana, quanta lama