Álbum: Rodox
ILUMINADO
Rodolfo, Marcão e Fernandão
Tive que contar até três e joguei o coquetel molotov
Pra apagar a marca que nem Aguarrás remove
Quem dá um dente por mês, em pouco tempo só engole
A raiva não digere e só desce o que é mole
Vivendo o momento que é bom, levado pela levada
Eu boto peso no som, inimigo número dois do inferno
Deixei a mente aberta pra juntar o primitivo e o moderno
Iluminado, coluna de fogo que arrasa
Nada me separa da glória, da segunda casa
Um dia fui caça, hoje sou caçador
De aprendiz a doutor
Como um parto sem dor
Nova raça, que não vem pra por panos quentes
Meu brilho na cara não é ouro nos dentes
Cena perfeita, enquanto um levanta o outro deita
Prepara a enxada é hora da colheita
Viver não só de imagem
Um personagem da vida real
Vê que essa passagem
Te torna imortal
Errou, acerta, cochilolu, desperta
Nao pedi licenca pra passar
A minha porta tá aberta
Maior do que antes mas nem perto do tamanho real
O que se viu foram as canelas do gigante
Maldição chega perto e volta feito boomerang
Nao pode me tocar
Fui marcado com sangue
No vale aprovado
No estreito aperfeiçoado
Eu vou na certa pois eu sei quem esta do meu lado
Deixa rolar que um dia
Alguém vem pra falar no seu ouvido
E te lembrar tudo o que eu ja contei
Mas não quis escutar
Basta esperar que uma hora vem
Pra resgatar o que foi perdido
Quando eu me achar então tentarei
Sem medo de errar