Hoje eu já estou sem voz
Mas a vontade de cantar me obrigou
E bolhas nos meus pés vêm me torturar
Mas não paro de correr pelo corredor
Minha mente quer ver meu corpo sangrar
Porque eu procuro sempre portas pra botar no chão
Dizendo quem é o dono de quem
Dizendo nada vai me dar razão
Pra ter medo
Sim, eu tenho medo
Mas o medo não me tem
Se é pra ser feliz, até que um susto me cai bem
Tem sempre alguém que me aponta o dedo
Que me cospe o rosto e tenta me parar
Mas nada me paga o prazer de dizer que
Eu não vou me entregar
Pode até sujar o meu nome
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até dizer que eu não sirvo
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até cortar o meu rosto
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até matar o meu corpo
Vem me ver que ainda estou aqui!
Hoje eu já estou sem voz
Mas a vontade de cantar me obrigou
E bolhas nos meus pés vêm me torturar
Mas não paro de correr pelo corredor
Minha mente quer ver meu corpo sangrar
Porque eu procuro sempre portas pra botar no chão
Dizendo quem é o dono de quem
Dizendo nada vai me dar razão
Pra ter medo
Sim, eu tenho medo
Mas o medo não me tem
Se é pra ser feliz, até que um susto me cai bem
Tem sempre alguém que me aponta o dedo
Que me cospe o rosto e tenta me parar
Mas nada me paga o prazer de dizer que
Eu não vou me entregar
Pode até sujar o meu nome
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até dizer que eu não sirvo
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até cortar o meu rosto
Vem me ver, que eu estou aqui
Pode até matar o meu corpo
Vem me ver que ainda estou aqui!
Nenhuma armadilha vai confundir meu caminho
Nos pés eu levo as marcas de quem seguiu sozinho
E o medo é um prato que eu como com gosto
É o verme que eu esmago e ainda digo?
Eu continuo vivo!
Sim, eu tenho medo
Mas o medo não me tem
Eu não vou me entregar!