Ô embala eu, embala eu
Que nesta festa eu também vou (eu vou, eu vou)
Ô embala eu
Com surdos, tamborins e agogôs
Ressoou, ressoou no seio da mata virgem
O canto do índio guerreiro
Exaltando o homem branco que chegou
Lá se vão
Marujos, Tabajaras e Tupinambás
Até as margens do Sena
Mostrar a dança solene
As maravilhas da renascença
Onde o rei e a rainha
Ficam encantados com uma festa brasileira
Que zoeira, que zoeira
Tem batuque na corte
Dia e noite, noite inteira
O novo mundo
Mostra a arte em brincadeira
A cultura
Se junta à arte numa nova dimensão
Hoje o Império faz a festa
Contagiando a galera de emoção
E exibe para o mundo inteiro
O carnaval brasileiro
Como na corte dos reis
Engalanado entra em cena outra vez (e assim)
Assim, a festa continua
Tão minha quanto sua
Neste delírio tropical
O verde e branco é a razão da minha vida
Nesta folia todo mundo é igual