Então escapar / do absurdo vendaval /Como meliante ou
retirante nau /Depois juntar /os farelos da ilusão, os
apelos do coração /E se atirar novamente ao mar... /Se
o medo não tem esperança /No fundo, quem é que pode
mais? /Se De La Mancha bordou com sua lança /devaneios
imortais... /É, quem foi que disse /que de nada adianta
/debater-se sobre mares irreais? /Se afinal de contas
/Desvarios à boca /Já alimentaram um cais, aliás. /