Se na vida a gente colhe
tudo aquilo o que plantou
Plantei milhões de carinhos
querendo colher amor
E no chão do seu destino
Semeei minha paixão
querendo colher seus beijos
Só Brotou ingratidão
Mais antes que desse o fruto
abandonei a plantação
Meu peito não é paiól
Pra semente de traição
Vou Plantar meu canavial
pertinho do limoeiro
vou adubar com açúcar
pra adoçar meu desespero Refrão
e da cana eu faço a pinga
do limão faço o tempero
Quero colher caipirinha
Pra beber o ano inteiro
Solo
A colheita de desprezo
que você proporcionou
foram muitas toneladas
de tristeza e dissabor
Quis colher beijos molhados
O sol quente resecou
Eu queria ser notado
Em seu olhar sedutor
Acriditei na colheita
de um futuro promissor
Vi que no chão do seu peito
Ilusão Ja praguejou.
Refrão