Quando o medo age
Ao longo do tempo
Tudo se atrapalha, tudo se atropela
O medo em movimento
Pra quê fingir para si mesmo
Quando se pode resolver as coisas?
Tanto pelo tempo
Tanto em movimento
Tanto pelo vento
Vento, vento, tempo em movimento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento
Quando o medo age
Ao longo do tempo
Tudo se atrapalha, tudo se atropela
O medo em movimento
Pra quê? Por aí? Posso ir? Quero ver?
De tudo preciso
De tudo quero saber
Tudo, tudo
Tanto, tanto
Medo, medo, pesadelo
Tanto zelo, zelo
Zelo tanto
O fogo e o calor, o fato e a fé
O açoite, o castigo, ou quem se é
O caso, a liberdade, a depressão
O vazio, o marasmo e a indecisão
Do tanto que se perde, perde o tempo
Que se joga ao vento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento