Vivo assim a cantar
Não dou mole pro azar nem reclamo da vida
Sou feliz do meu jeito
e não trago no peito paixão recolhida
Vivo aqui no meu canto e levo em meu rancho
uma vida folgada
Eu não nado em dinheiro mais sei
que do mundo não se leva nada
Aqui ninguém se mete não tem internet e nem celular
Meus problemas e contas deixo na cidade
não trago pra cá
E nas noites de frio vou lá pro terreiro e acendo a fogueira
Fico olhando as estrelas tocando viola de pata pro ar
De manhãzinha levanto, antes do sol esquenta
pego a traia e a matula junto o barco e vou pescar
pra tomar uma pinga boa, não precisa ter engenho
eu levo a vida que amo amando a vida que tenho