É como se não houvesse áurea em mim
E de novo por ti orar
E não mais ajoelhar
E me molhar em suas lágrimas
Lágrimas por uma vida de ódio e rancor
E sem medo de olhar pra trás
Ao pagar pelas mesmas feridas abertas
Se eu me perguntar e ao transparecer
Verei como nem tudo foi tão triste assim
Outra hora colhi em seu funeral
Algo que jurei conhecer
Suportar a dor até o presente momento
Recordar de tudo que fiz
Fechar meus olhos e ver que hoje serei feliz
Acordar, sobreviver
Sorrir por saber que não foi em vão
Saber sonhar, amanhecer
Poder crer que há algo em minhas mãos
Acordar, sobreviver
Sem medo de ver em mim toda a razão
Saber sonhar, amanhecer
Pois em ti
Soube ver minha solução