Desde as descobertas temos o vício de implantar
Dúvidas abertas lutas entre o trono e o altar
Num eterno retorno volta tudo ao mesmo lugar
E se há sempre pão no forno nunca há tempo para rezar
Espiões dos sentimentos que tendem a acabar
Escolhemos os momentos jardins suspensos, no mar
Ah? entro sigo descubro o jardim de Alá
Queremos um só ópio que não soubemos nem louvar
Lembrar pecados, ódio nunca há tempo para confessar
(um povo marinheiro que ainda tem fome do mar)