Eu sempre fui aquele que você falou mal
Jugou pelo estilo, tachou de marginal
Sei que minha presença as vezes te afeta
E minha ideologia como um tiro te acerta
Muito me criticou porque canto a real
Não sou do brega-funk, swingueira e tal
Tenho postura véi, não rebolo em balada
Colo com os poetas, fecho com a rapazida
Que curte bom rap, grafitagem e break
Andam largados e pá, se garantem no skate
Aqueles que você chama de vagabundo
Não vão com a sua cara e te acham imundo
Somos cultura de rua, nós estamos na rua
Se não gosta firme, então fica na sua
Fala mais, odeia mais que nada nos abala
Agora aprende a ser homem e mostra sua cara
E o pipoca parece que não é homem
Fala mal na minha ausência, quando chego ele some
É fato consumado falsidade não tem vez
Remédio pra olho gordo é um soco inglês
No reino da mentira qual será a sua face?
Por quantos quilates você vira uma biscate?
Eu vi sim aquele maluco da linha sair
Falar: "Eu sou do Rap" e por dinheiro escapulir!
O Judas caiu, mostrou quem realmente é
Provou que o que falou não passou de migué
Ideologia quem a tem mantém
Uma razão pra viver e um dia ser alguém
Gira mundão e vai revelando pra nós
Os fracos de fato que aos pouco se corroí
E perde o valor virando puta na cena
Já os guerreiros são aplaudidos na arena
Respeito seu conceito mas não tenho apreço
Devagar sem parar vou ganhar oque mereço
O tempo é rei e faz as mascaras cair
A face da mentira é a mais suja que eu ja vi
E o pipoca parece que não é homem
Fala mal na minha ausência, quando chego ele some
É fato consumado falsidade não tem vez
Remédio pra olho gordo é um soco inglês
Mostra a cara, mostra a cara
Mostra a cara otário, mostra a cara