[1 verso - sag-z]
O tempo nos muda, deixa de ser muda,
É planta carnivora, hora da luta
Crescendo sozinho, numa gruta escura,
difícil e melhor, antes tarde que nunca
Que nunca se faça, deixando a carcaça parada,
Deitada num banco de praça
Bebendo cachaça, uma vida ingrata
Com tudo, por nada, atoa, de boa, a preguiça que mata
Aos poucos, tá louco, não vai fazer nada ?
A vida transforma se for trabalhada
Sem rancor sem ódio, ponteiro, relógio
Trabalha pra frente, pra mudar seus modos
Seu modo de vida, e de raciocinio
É mente de adulto, alma de menino
Só vai ter seu fim, se errar no principio
Começa do zero, não é como eu quero,
Leio o manual que a vida discursa
Explica que tudo, não passa de um jogo,
E o jogo da minha, é roleta russa
Arrisco, palpito, o tambor eu giro,
Não giro a cabeça, se não sei que piro
Mas sei que uma hora eu acerto um tiro,
E venço a derrota que vive comigo
Que vive contigo, que vive com todos,
Com muitos, com poucos, que se tornam tolos
Tolos que pensam errado, perdem por bobagem,
Tipo golpe baixo
A regra é clara, tudo que vai, volta,
Talvez com escolta, bem protegido
Quem volta sou eu, vestindo um colete,
Não tenta a sorte, que ela tá comigo
[refrão - sag-z]
O mundo gira, e vagabundo pira
Quem tava no fundo do poço hoje tá por cima
Não é mentira, o tempo mostra sua ira
Quem ganha com maldade, um dia a vida tira
[2 verso - farell]
O mundo girou agora sou eu parceiro que dita as regras
Voltei, agora tô por cima,
Que nem um soldado voltando da guerra
No premio da guerra aprendi a lição
Me tornei mais forte com o tempo né não
Quem riu na minha queda, hoje pede perdão
Então foda-se a população jão!
Tudo que fiz foi por mim
Graças ao meu Deus eu me sobresai
Vermes na reta aguardando minha queda
Mais o tempo mostra, não gerou sequela
É vacilão, o mundo girou, agora o vento tá ao meu favor
Marcas de tiro no peito, deixaram a marca de um vencedor
Tanto se falou, que eu ia cair
Mais eu tô de pé, sobrevivi !
Vivi o bastante pra fazer história
E trombar sua cara me vendo na glória
Eu penso na hora, como era humilhado
E pelos moleque era desrespeitado
Agora o jogo, mudou de lado
Não sou mais ferido, agora maltrato
Não fica na frente, eu ultrapasso
Tentar bater eu te distraço
Aprendo com a vida não é ao contrario
Nela vou correndo em busca do salario
Tentar me trombar cê pode tenta
Mais se eu não cair, neguin
Ai o bicho vai pegar
[refrão]
[3 verso - hari mc]
Não é preciso ver pra crer, só basta acreditar
Acredito na minha vitória, mesmo sem enxergar
De lá aonde selam almas e mentes
Sei um dia ouvirei palmas vindo pra gente
Viva!! o que você acredita, sinta
O que te limita, limpa
O que sua mente dita
Tira tudo que te limita
Falso já faliu, verdadeiro já venceu
Então se alguém traiu, certeza que não fui eu
E eu não minto nos meus versos, hora pra fala a verdade
Eu sei que tô certo mas encarar a falsidade
É foda, por isso ataco sem proclamar
Me jogaram pro lado e deixaram ódio criar
Me julgaram como bicho mas não me mataram
Me jogaram como lixo, e vocês que tanto julgaram
Vocês que me julgaram, eu só digo boa sorte
Porque o bicho despertou e agora ele tá com fome
[refrão]