Sinto que se eu fechar os olhos esta noite não acordarei mais
a noite ri sabendo que não amanhecerei
Dando voltas no meu quarto escuro as duas horas da madrugada
com a memória ja desvanecida
Minha péle grita por ajuda enquanto o coração quer desistir
ja não há mais o amanhã
Olho atraves da janela o escuro da noite dolorosa e infinita
tendo em mãos minhas lágrimas
Nesta caixa de vidro onde vejo a infinita dor gravada na péle
sangro em uma forma de pedir desculpas
Quaisquer palavras que dicer agora já será tarde demais
corto com a navalha a linha do pensamento
Com espinhos percorrendo minha voz e enrolados ao sol
decido me jogar sem ver
Sinto como se minha péle estivesse sendo arranca de mim
como um mazoquista a tirar sangue
A noite deixa seu posto para a luz da felicidade infectar todos
mas eu não sofro nem um efeito
Coloco minha mão pesada contra a porta sentindo a manhã
logo voltarei a ser cinzas e pó
Nesta caixa de vidro onde vejo a infinita dor gravada na péle
sangro em uma forma de pedir desculpas
Quaisquer palavras que dicer agora já será tarde demais
corto com a navalha a linha do pensamento