Quem me dera poder
Ficar ao braço do meu violão
Tocando cartola
Um velho samba-canção
Te dar um chamego, na minha viola
Na trova, no verso, no samba de agora
Quem me vê sorrindo em casa
Sabe que o nosso lar é o meu camarim
Acontece que a canção que chegou no meu peito aflora
E tá precisando de mim
Não quero mais deixar
A poesia me esperar
E na alvorada eu vou surgir
Pra te, pra te abraçar
O Sol nascerá e eu vou vir
Pra te, pra te beijar
Oh divina dama, tive sim
Motivos pra te dar
Você é uma flor do meu jardim
Mais bonita não há