É, é sempre assim,
Te ver, é fugir de mim
Não, não que e eu queira me acostumar
com o medo dos teus olhos
folhas secas
Num outono que sopram numa outra direção.
Não queira-me queira por favor.
Te peço perdão por minha dor,
Pelo que passou, pelo que há de vir
Porque esse outono ainda não acabou
E peço inexistir, em ver desatar seus cabelos lindos
Como tudo que há em ti,
Como o que eu sinto,
Por você, não mudou,
E esse outono ainda não acabou.
E que sinta o perfume do meu canto
Pra te dizer que adoro te ver sorrir
E que eu te amo
E isso ainda, não acabou