Lá do Lado de Cá
Na boca do medo um segredo vela por mim
E quando o segredo escorre da minha boca:
Luz a se revelar
Nos olhos de Guevara uma fome e outra
Os Rios de Francisco correm em seu olhar
E os rios do meu destino a se multiplicar
Água boa em minha boca
Aracajueiro, menina eu to lá do lado de cá
O Cajueiro é firme, luz que me acompanha
Seu fruto sacia sede tamanha
O Cajueiro é forte, sustenta no olhar
Na beleza da arara, no canto do Sabiá