Ando sozinho por onde eu não sei
Ruas se perdem no mapa do além
Chove lá fora é só ver para crer
Cada pingar faz sonhar
Deixo minha alma nas mãos do amanhã
Gosto da vida e não temo a vilã
Dizem que sonho só traz ilusão
Mas pra que serve a razão
Sonho acordado não durmo em trabalho
Mas trago o pijama na mão
Digo o que penso o que penso eu respiro
Não vivo em função da razão
Não há razão, não há razão
Certos perfumes me fazem lembrar
Uma menina ou mesmo um lugar
Vem pode ser o que não esperei
Mas se chegar vou gostar
Vida maluca, ninguém sabe bem
Grana é que é viva ou vivo é quem tem?
Tantas perguntas ao nada deixei
Bem vou embora pensar
Sonho acordado não durmo em trabalho
Mas trago o pijama na mão
Digo o que penso o que penso eu respiro
Não vivo em função da razão
Não há razão, não há razão...
Não!