Às vezes trocamos as mãos,
Cruzamos os pés, que ficam dormentes...
Às vezes choramos a rir,
Gozamos amigos, cortamos nos presentes
Às vezes ficamos sozinhos...
Às vezes não sabemos quem são...
São vezes sem conta
E quanto mais contas,
Mais vezes são
Doa a quem doer,
Faça o que se fizer,
Deixa-se perder
Para quem vier... talvez...
Às vezes bebemos demais,
Trocamos a fala até ao deitar...
Às vezes jogamos a vida,
Travamos a fundo na 2.ª Circular
Às vezes ficamos sozinhos...
Às vezes não sabemos quem são...
São vezes sem conta
E quanto mais contas,
Mais vezes são
Doa a quem doer,
Faça o que se fizer,
Deixa-se perder
Para quem vier... talvez...
Às vezes contamos histórias,
Mentimos tão mal, só para enganar
Às vezes fazemos silêncio,
Notamos diferenças só no olhar
Doa a quem doer,
Faça o que se fizer,
Deixa-se perder
Para quem vier... talvez...