Sente só a barra que sobrou pra segurar
E eu que não me afeto
Então me apego ao seu olhar
Vai ser agora!
Vou levar na mala o que restou do meu lugar
Você implora e chora,
Que não quer se machucar
Então vam’bora...
Todas as pessoas sempre têm algum lugar
E eu fiquei à toa pra tentar te explicar
Que essa tal carência é passageira e vai passar
Mas que um sacrifício é em vão, um vício
E eu não posso mais!
Todas as pessoas negam asilo a quem falhar
Razão de minha ausência, decadência
E um verdadeiro mal estar
Não me nega não a razão e a noção
Do seu olhar!