Água de cheiro na lavagem do Bonfim
Meu Padre Ciço por favor olhai por mim
É meu destino, aceno amigo lá no cais
Tô retornando pau de arara nunca mais
Mangueira nesta festa é o Nordeste
Terra de cabra da peste e de um povo sonhador
Cenário de encantos e magia
De tristeza e alegria que a história marcou
Uniram-se os cabras do sertão
E Virgulino cangaceiro da paz
Não sucumbiram a invasão
Lutaram em defesa do torrão
Era Zumbi e mil Palmares para cada Calabar
Mais tarde os alfaiates em nome da nação
Também lutaram contra a opressão
Vou navegar nesse mar amor
Levar pra mãe Iemanjá louvor
E contra o fogo do dragão e a assombração
A carranca na embarcação
Nas festas do folclore nordestino
Se canta e dança
Desde os tempos de criança
É barro, é baião, tira a poeira do chão
Vai ter forró na linda noite de São João
Da renda ao mais gostoso paladar
Doce Cartola quem quiser pode provar
É lindo ver a minha verde e rosa
Hoje tão maravilhosa, o Nordeste exaltar