Pássaro novo canta bichinho
Canta pequenino ser
O cantar de quem pede comida
Para á mãe aflita colher
Que busca na mata o alimento de graça
Da natureza que era farta
E lá do alto vê muitas clareiras
E o verde que havia não há
E fogo é queimada é pasto não é ilusão
Nem chico nem mendes nem nada nem sustentação
Eldorado passado presente sem vegetação
Sentido figurado sem lado e sem gestação
Pássaro velho que já foi novo
Não canta mais como antes
Ao ver que o lugar que nasceu já foi devastado e morreu
Que busca na mata o alimento de graça
Da natureza que era farta, e lá do alto vê muitas clareiras
E o verde que havia não há
Mas enquanto a vida há fé produzindo esperança
De um futuro melhor para nós e pra nossas crianças
A floresta é pulmão uma benção a maior herança
Ela é viva é forte e não vai ficar na lembrança
Então meu amigo se junte comigo e vamos pra rua gritar
Não queime as florestas não destruam matas, para a vida preservar.
Composição: Sergio Copetti