De samba de samba, de samba simples e bambá
No fio da navalha, no fio da corda bamba
De bambolê bambar, na roda de samba
Quando a aranha tece o fio, se vive numa teia
Quanto mais se estica o fio,
Quando o amar vira desejo,
Se retorce num entorce, daqueles de amargar
A gente é uma engrenagem, que passa e repassa
A cada volta dada
Traumático é a dor
Do ferrão daquela abelha, da porrada de uma pedra
Da queda de uma árvore, do adeus daquele amor...