Cidade de pedra
No interior
Corre o sangue seco
Lágrimas de dor
Gente vira pedra
Brasa sem calor
Morre a semente
Já não nasce flor
Choro, prego, praga
Sombra, escuridão
Vela que se apaga
Em busca de um clarão
Peça divida
Dura quando cai
Almeja outra vida
Quando fica ou vai
Grito recolhido
Tormento ancestral
Não quer ver a morte
Brincar no quintal
Entre a lei divina
E a lei mortal
Dureza de Sina
Boa sorte, bem e mal