Águas Negras
Que nadam contra correntes
Percorrem por entre serpentes
À Males de tudo que fazes
Não deixarei guiar-me à luz escura
Sem fim, jamais sentido
O que procura por mim
Sei que pecas quais motivos
Ao lado do pouco que sinto
Chegada de muitos o intenso
Do vazio a sombra traz respostas
O nulo demonstra por inteiro equelíbrio oposto
Distância a toda volta!
Ver como o céu nos encaminha riqueza
Soprar nuvéns aos pássaros à voar sobre temas
Sentir o belo, o mais profundo chegar
Torcer para o infinito, esperança ao vento espalhar
É difícil, talvez até pro impossível
Mais façamos de todo grito
Nossa torcida fiel
Minha voz é o poder que me conduz
Minha alma me direciona à novas palavras
e machuca um coração
Mundo breve, fim dos tempos
tempestade me carregue
um único e só planeta inseguro
Que me tem em mãos
Guerreiros com suas armas
Armaduras protetoras firmes
Juntas ao ódio e tensão
De um medo, vem a perda
Por trás indiscreta incopetência
Mascarados seguem a direção
Positivo, alerta em ação
Preparados, fogo sem razão
Designados à rebeldia,
escrita e exposta ao jogo da memória
Posso até tentar nos ajudar
Escrever um futuro ao além
Imaginário resultado
De um perigo se constróem infinitas falhas
O que nos cega, ato em dor de um merecer
Fui egoísta até demais
A gente erra e sempre faz...
Da estupidez, falas inofensivas
De um esconderijo,
manter visão aberta, mira ao alvo um inimigo
Do abstrato marquei uma tela
De um arco-íris fiz total vigilância
Proteção o anjo escudo sincero
Perfeição a mais bela ao todo mistério.
(Thiago Alexandre Henrique De Cristo)