Quando o meu canto ecoou
Espalhou no ar a força da canção
Moreno, Brasil moreno
Quando o homem branco aqui chegou
Na mistura da raça, brasileiro sim senhor
Guerreiro
A pele vermelha o índio pintou
Pra defender sua raiz, seus cantos rituais
Aruanã, moça nova na aldeia
Curumim passeia na luz do luar
O negro aqui chegou
Só semeou o amor
O seu gingado tem um toque de magia
O povo balançou, é a imperador
Vai bateria
Traz dos antigos carnavais
Pierrô, colombina e arlequim
Um pouco de sonho pra mim
Vai passar um canto de fé na avenida
Minha raiz, minha cultura, minha vida
Afoxé, congada
Frevo e maracatu
Do boi-bumbá à timbalada
Canta meu Brasil de norte a sul