Numa noite em 74 eu perdi o meu único amigo
que foi se deitar e nunca mais acordou
e eu tenho perdido o meu tempo
dublando as canções antigas
que esses fantasmas cantam enquanto eu passo
E p'ra cada uma delas eu guardei um nome bonito
e os dei p'ra você se lembrar de mim também
e p'ra cada uma delas eu guardei uma dor no peito
mas quem sou eu p'ra te dizer o que fazer?
Mas hoje essas ruas que andamos
são cheias de curvas e becos
e setas que apontam daqui a lugar nenhum
e quem vai mostrar o caminho
p'ra nós dois sentados na calçada
esperando passarem as rainhas do baile?