Quem poderia imaginar
Que aquele corpo vazio
guardasse forças pra se libertar e partir
de encontro aos sonhos
que nunca se cansou de alimentar
se não conhece o impossível
o que será capaz de nos parar?
Pronto pra zarpar
De encontro as mesmas ondas que insistem
Em tentar nos derrubar
Mas o que poderia domar algo assim ?
Se apesar das feridas arderem nunca deixa de conseguir
Rumo ao porto ou ao naufrágio ?
Já não sinto mais medo com você aqui
Em seu ombro descanso e sonho sobre os dias que estão por vir
(sobre o dia em que aprendi)