Os meus dedos já se foram só ficaram os seus anéis
Aqueles olhos que um dia eram sempre a ti fiéis
E tinha tudo ao seu alcance
Criados mudos, surdos, cegos
Uma civilização inteira
Esperando seus decretos
Enquanto a gente era jovem nunca vi você assim
Sempre via aquele fogo em seu olhar
Queimando em mim
Talvez um dia tudo volte
Quando mudarem os cavalos
E perceber que sua vida transformou a de um fraco
Agora não existe mais
A tal história do “nós dois”
Descanse em paz
A criatura grande e forte cuspindo fogo a toda hora
Que se voltava contra o homem
E transformava a sua história
Hoje ela vive calmamente soberana em seu castelo
Reinando sempre em minha mente
E seu sorriso ainda espero