Desfalecendo, chorando por dentro
Clamei por meu Deus
Já não suporto, o vazio da alma fere o espírito
Se foi os horizontes
Que secou aminha fonte,
Minha estrada terminou
Me sinto poeira, vaso quebrado
Mas mesmo assim Deus falou:
Se és o barro, lembra que eu sou o oleiro
Sou eu quem quebro o vaso
Levo os pedaços e faço dele poeira
E enquanto chora, a minha mão molda o barro
E faz um vaso novo.
Hoje o vaso fica pronto
E sobre ele eu derramo a unção
Sacio a alma, alegro o espírito
Sou o teu criador.
Abro caminho, te dou nova vida
Já és vaso de valor.