No dia vinte e seis de cada mês
Eu comemoro a insensatez
De quem me faz infeliz
E venho a esse bar com minhas penas
Gastar as duas quinzenas
Em homenagem a quem não me quis
Eu creio que nem Deus pode dar jeito
E arrancar a dor do peito
Deste amigo de vocês
Bebam todos, meus amigos
À saudade deste otário
Mais uma vez o calendário
Diz que é dia vinte e seis