E o Som Deu Samba Simonal da Cor Morena Sou eu
Sou infinito neste imenso azul profundo
Na voz divina que ecoou
Iniciando a trajetória deste mundo
Na mãe natureza
O som das matas vaga pelo ar
Quanta beleza
A passarada em sinfonia a cantar
Ao soprar do vento
Nas cachoeiras e cascatas o chuê
Chuá
No mar
Eu sou o vai e vem das ondas, que esplendor
A sereia, atrai o homem com seu canto de amor
Olha afunda esse negreiro
Arrebenta esse grilhão
Deixa o negro cantar livre com emoção
Nos grilhões e nas correntes a dor
Dos ruídos que gerou a liberdade
Nos terreiros e senzalas, ressoou
Os atabaques num som de felicidade
Conquistando a comunicação
O telefone, o rádio e a televisão
Cidade grande, confusão geral
Poluição sonora, loucura total
Canta meu povo, vem cantar meu povo
Neste compasso eu passo e faço meu astral
Passo de ouro a encantar de novo
Oi, tem ziriguidum no zum zum zum do carnaval