Eu sei que você está cansado de girar feito um ponteiro
De um relógio atrasado que faz seu papel, mas está errado
Que sempre faz o quanto pode, e pode menos do que faz
E já não sabe se é certo desejar um pouco mais
Mas faz sentido se sentir, um pouco fora da razão
Se os seus pés vão sozinhos para outra direção
Talvez no fundo desse vaso
Em uma montanha violeta
Onde seu sonho é passado
E seu destino o acaso
Sem te prender em uma cela
De concreto, vidro e mentiras
Onde o tempo não é contato
Tanto faz se já passou
E eu vou, eu vou, eu vou
Ficar aqui até o fim
Até você me dizer que sim
Até o fim... O fim
O fim não depende do início se você tiver vontade
De fazer o que quiser, sem pensar em ter saudade
De viver sobre o domínio de si próprio e não saber
Que o seu maior defeito é ter medo de você
Mas quando se vê alem, fica fácil de tentar
Se libertar de tudo isso, conhecer um novo lugar
Talvez no fundo desse vaso
Em uma montanha violeta
Onde seu sonho é passado
E seu destino o acaso
Sem te prender em uma cela
De concreto, vidro e mentiras
Onde o tempo não é contato
Tanto faz se já passou
E eu vou, eu vou, eu vou
Ficar aqui até o fim
Até você me dizer que sim
Até o fim... O fim