Ela desapareceu como a lua
Que vai por trás das nuvens
E tudo escureceu como na rua
Quando faltam as luzes
Não há ninguém
Nas calçadas
E se não há mais ninguém, é porque
Não há ninguém
Dele se escondeu
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes
Ou quem
Não pode admitir que tem
Motivos pra viver Por alguém (Refrão)
Ela nunca pareceu
Do tipo que manda flores mortas
Paraíso que escolheu
Muito vivo, mas só por trás das portas
Não há ninguém
Nos jardins
Não há mais clareza, nem meios
Pra esses fins
Escuridão na veia
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes
Ou quem
Não pode admitir que tem
Motivos pra viver Por alguém (Refrão)