(Cm G# A#) ou (Am F G)
Prisioneiro do tempo e a forma de pensamento
É tão estranha que não posso competir
Com esse mal que me corrói
E minha mente destrói
E nesse mundo não consigo mais sorrir
Isolado pra tudo, bem de costas pro mundo
Eu quero risos pois agora vou cair!
O que me faz bem
Está muito além do que os olhos vêem
Orgulho próprio,
Prende o sonho de ser quem eu sou
A vida numa novela
Que não mostra a favela
Realidade que o mundo distorceu
Cultura do simulado e sempre tão bitolado
Estereótipo que ainda não viveu
A ideologia imposta, o sistema é quem gosta
A ditadura que se esconde atrás do breu.
O que me faz bem
Está muito além do que os olhos vêem
Orgulho próprio,
Prende o sonho de ser quem eu sou
Quero ser quem sou, e tentar achar a solução
Tentar viver sem dor, de uma vida curta e sem razão.